“Desde o ano passado a UFSM não recebeu valores que estavam previstos para investimentos em Cachoeira do Sul e a universidade já realocou valores próprios para antecipar e não atrasar o cronograma, mas essas condições têm um limite”, afirmou. Segundo disse para uma plateia de mais de 100 pessoas presentes no salão de eventos da JE Mídia Visual, 2017 será um ano difícil se não acontecerem os aportes financeiros necessários e pediu também ajuda do deputado federal cachoeirense José Otávio Germano, que já ajudou a marcar audiências com autoridades de Brasília, mas que ainda não resultaram em resultados satisfatórios.

Além dos recursos, o reitor Burmann também apontou que outro ponto muito importante é a contratação de profissionais para a UFSM de Cachoeira do Sul, para viabilizar o desenvolvimento dos cinco cursos de engenharia que estão em pleno funcionamento em prédios alugados. “Até agora contamos com a parceria de todos, da Comissão Pró-UFSM de Cachoeira, liderada pelo João Ricardo Tavares, do prefeito Neiron Viegas, mas precisamos ser persistentes e até insistentes nestas questões, pois o caminho é longo e vai transcender mandatos políticos e também esta minha gestão à frente da UFSM”, declarou.

O reitor destacou a parceria com o Governo do Estado, que está travada, o que não é bem compreensível, principalmente porque o Estado do RS passa por sérias necessidades financeiras. “Queremos fazer uma parceria pela UERGS, onde iremos fazer investimentos em parte do prédio, que depois ficarão para o Estado”, esclareceu. O evento foi aberto pelo presidente da Câmara de Agronegócio, Comércio, Indústria e Serviços (CACISC), Paulo Alex Falcão, que reforçou o grave momento de crise por que passa o país, o estado e também os municípios, com falta de recursos financeiros e uma série de investigações que envolvem políticos e grandes empresas. “Estas discussões são extremamente necessárias para buscarmos caminhos de desenvolvimento regional para Cachoeira do Sul”, argumentou Falcão.

Foto: Dinâmica Press